Poltronas: beleza e utilidade

Viviane Rocha

Cadeiras de braços, feitas de tecidos confortáveis e preenchidas com estofado macio. As poltronas são peças de grande destaque na decoração de ambientes residenciais ou escritórios. Modelos ousados, feitas com materiais diversos e em cores variadas, elas personalizam qualquer espaço. Segundo a design de interiores Tânia Salles, os objetos aliam beleza, funcionalidade e conforto ao ambiente. “As pessoas procuram conforto quando escolhem uma poltrona”, afirma.

Para Tânia, a principal tendência de poltronas nas últimas temporadas é a utilização de modelos com estética retrô, mas não há uma regra. “Em muitos casos, é possível compor um ambiente moderno com uma peça de design antigo”, garante. As poltronas também são utilizadas como elementos decorativos, principalmente, as peças assinadas por grandes designers brasileiros, como Rogério Lima e Isabela Vecci, o que confere modernidade ao local escolhido para colocar o móvel.

A designer explica que a preferência por poltronas está diretamente ligada à busca do ser humano por conforto. “Quando chegamos a um ambiente que possui sofás e poltronas, instintivamente procuramos nos acomodar neles”, afirma. Isso se deve por causa do formato da peça, que permite melhor acomodação. “A poltrona possibilita que nossos braços fiquem apoiados nas laterais da peça”, explica.

Segundo a arquiteta filiada à Associação Brasileira de Design Jaqueline Frauches, a poltrona não é uma peça destinada apenas à sala de estar. “É possível ainda compor um ambiente intimista, como um closet, com uma bela e confortável poltrona”. Em ambientes corporativos, elas também são vistas em salas de reunião. Entre outros espaços em uma residência que podem acomodá-la, estão as varandas e os quartos.

A especialista explica ainda que não apenas a beleza e o conforto devem ser levados em consideração. “A escolha da cor e do material deve ser coerente com o espaço. As proporções de altura e de espaço da peça também são importantes. A poltrona precisa estar adequada ao ambiente, ou seja, não ser grande ou pequena demais”, explica.