LUZ NA PASSARELA QUE LÁ VEM ELA
Com apenas 6 anos, a minimiss betinense Luiza Livignston mostra que desfilar é tão natural e fácil quanto brincar de boneca. Difícil mesmo é segurar o entusiasmo de quem a assiste da plateia.
Carisma, beleza, talento e um mix de diversão e profissionalismo são apenas algumas das características que levaram Luiza Livignston para a disputa da pequena mais bonita do mundo. Encarando desfiles de beleza com muita naturalidade, a betinense de apenas 6 anos coleciona três títulos nas passarelas. Agora, o próximo desafio é ainda maior: Luiza será a única representante brasileira na categoria mini a ir para o Peru disputar o Miss Universo.
E quem pensa que essa minimodelo tem uma vida superdelicada e regrada se engana. Luiza é destemida e gosta de se aventurar na natureza. Ela não tem medo de viajar de avião, encara motos com naturalidade, e as cachoeiras e as trilhas se encaixam em um passeio ideal. A mãe, Anny Rafaelle, de 29 anos, revela que, para acompanhar Luiza no mundo da moda, foi preciso aprender sobre cabelo e maquiagem. “Desde pequenininha, ela dizia que queria ser modelo. Começou a fazer umas fotos, e, depois, aos 5 anos, veio a vontade de participar desses concursos. Foi preciso ler e assistir a muitos vídeos, pois sempre fui desligada desses assuntos. Inclusive, a primeira pessoa que eu maquiei foi a própria Luiza. Eu não gosto de maquiagem”, confessa.
A principal preocupação da mãe é em não permitir que a filha amadureça precocemente. “Não deixamos de lado as atividades normais de uma criança. Até a própria Luiza não deixaria que isso acontecesse, pois ela é agitada e precisa gastar muita energia durante o dia. Então, pula e brinca muito. Para ser sincera, é até difícil começar um ensaio para os desfiles em casa. Ela se cansa em cinco minutos e prefere ser espontânea”, enfatiza.
A carreira da pequena Luiza começou no início de 2016, quando ela ganhou o Minimiss Betim. A participação mais recente, que garantiu a vaga na disputa do Minimiss Universo, no Peru, foi em dezembro do ano passado, quando foi coroada como Minimiss Word Brasil Universo 2017. Para ela, a última competição foi a mais agradável. “Foi o concurso que eu fiz mais amigas. Além disso, no Rio Grande do Sul eu recebi pela primeira vez o cetro bastão como parte da premiação”, conta. “Minha mãe cuida de meus trajes, mas as cores sou sempre eu que escolho. Agora, para o Peru, vamos usar bastante as cores da bandeira do Brasil”, enfatiza.
Fora das passarelas
Apaixonada pela natureza, a pequena pretende ser médica veterinária para cuidar dos animais. Aliás, isso ela e os pais já fazem: cuidam de cachorros abandonados, e, depois, disponibilizam os bichinhos para a adoção responsável. Um dos cães resgatados pela família se tornou membro da família. “Um dia, meu pai chegou do trabalho e contou que viu um cachorro abandonado em uma usina em Santa Luzia. Eu comecei a chorar porque imaginei o animal sozinho. Pedi muito a meu pai, e fomos resgatá-lo. Hoje, ele mora com a gente, e nós o chamamos de Fred”, relata. “E, se um dia, eu tiver que escolher entre ser minimiss ou médica veterinária, vou escolher cuidar dos animais”, revela.