Música
Giro por Betim e região
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Criado em 11 de Junho de 2014
Música
Fotos: Divulgação
Renata Nunes
DEZ PERGUNTAS PARA O VOCALISTA DA BANDA CACHORRO GRANDE... BETO BRUNO
1 l Qual a origem do nome Cachorro Grande?
Nós só tocávamos covers dos anos 60, como The Beatles, The Rolling Stones e The Who. Brigávamos para ver quais músicas seriam tocadas. Cada um tinha as suas preferidas e alguém da banda falou: “Pô, isso é uma briga de cachorro grande, essas bandas só têm músicas boas”. Tínhamos que colocar o nome da banda em um cartaz, então, decidimos colocar esse.
2 l O Lobão ajudou vocês no início da carreira?
Ele acabou lançando nosso segundo disco. Era um CD que estava sendo repelido pelas grandes gravadoras. Ele ouviu, gostou e lançou na revista dele, que saía em todas as bancas do Brasil. Foi o motivo de convites para tocarmos no país inteiro. Aí, depois, uma gravadora do Rio de Janeiro nos convidou para gravarmos o terceiro CD. Foi a época mais importante da banda.
3 l Depois do recente show que fizeram em Betim, vocês foram curtir a noite no bar Portas da Percepção. Costumam fazer isso sempre?
Não, porque, geralmente, os shows são tarde. Mas em Betim foi mais cedo. Não tínhamos o que fazer depois, então, fomos para esse
bar e ficamos amigos de um pessoal lá.
4 l O último trabalho de vocês foi gravado em 2011. Algum álbum inédito?
Gravamos um CD na Costa do Marfim, neste último verão, e, quando terminar a Copa do Mundo, vamos lançar o disco. Os shows que estamos fazendo, incluindo os de Betim, são os últimos da turnê. Na próxima vez que passarmos pela cidade, pode ter certeza, será um show completamente diferente. No começo de agosto o disco sai.
5 l Vocês brigam muito?
Pra caramba. Mas ainda visitamos a casa um do outro. É uma coisa tipo de irmão. A gente se Divulgaçãoama, mas estamos sempre brigando. Às vezes, chegamos da turnê e, logo em seguida, saímos juntos para tomar uma cerveja, mas, às vezes, chegamos e não queremos nos ver por um bom tempo.
6 l Você disse que não tem e-mail, então, é totalmente desconectado do mundo virtual?
Só eu que sou completamente desconectado. A banda tem vários seguidores. Os outros se amarram, trocam ideias nas redes sociais. Acho importante para eles, mas eu, pessoalmente, não tenho interesse. Gosto mais de ficar no meio dos meus discos de vinil, fumando um baseado.
7 l Uma vez você falou que a Cachorro Grande não é uma banda grande, mas também não é pequena. Como você a classifica, então?
Uma banda que cresce pouco a pouco. Que disco após disco cresce um pouco a turnê, o palco, o equipamento, a experiência. A gente se diverte e quer só estar todo fim de semana em cima do palco, cada vez em condições melhores. O que eu posso dizer é que os anos que passei ao lado deles (integrantes da Cachorro Grande) foram disparados os melhores da minha vida e quero continuar fazendo isso.
8 l Vocês já abriram shows do Oasis, do Aerosmith. Foram os melhores da banda?
Não. A gente fez outras coisas como a Virada Cultural, em São Paulo, o Planeta Atlântida, o Festival do Ceará. Abrir o show do Oasis foi muito importante porque estávamos tocando com a banda de quem somos fãs, aliás, os maiores fãs do Oasis no Brasil. Para nós, eles são demais. Mas, com certeza foi um dos shows mais importantes. A turnê com o Supergrass foi legal. Mas, às vezes, tem shows menores que têm alguma coisa especial, que marcam muito, como o lançamento dos discos. Nós estivemos em São Paulo tocando para cem pessoas e isso é importante para nós também.
9 l O Marcelo Gross, guitarrista da Cachorro Grande, lançou um disco solo. O que você achou do trabalho?
Achei uma m...eu não deixaria o disco dele ser lançado.
10 l Foi ruim então?
Não, eu disse que é bom, mas põe aí que foi uma m...É coisa nossa!
NO EMBALO SERTANEJO
A dupla Fred & Geraldinho marca presença, todas as quintas-feiras, na mais nova casa noturna de Contagem: Havanna. “Para nós é um privilégio estar no projeto ‘Havanna Saloon’, dessa casa maravilhosa, que temos certeza que, em breve, será referência na Grande BH. Aproveitamos a novidade e reformulamos o show para que, além da Havanna, possamos, cada vez mais, ter uma fidelidade e interação com o público que, em cada show, tem sua peculiaridade”, explicam.
Informações: www.clubehavanna.com.br e (31) 9197.0206.
CHORINHO E SAMBA EM SUA MELHOR FORMA
O Clube do Choro está com a bola toda. Isso porque o grupo se apresenta quinzenalmente no projeto “Prata da Casa”, aberto ao público, às quintas-feiras, às 20h, na Casa da Cultura. Os músicos também fazem shows gratuitos em todas as regionais da cidade. “São oito apresentações na regional centro, na praça São Cristóvão, no bairro Angola, e mais sete em todas as regionais de Betim, por meio da Lei de Incentivo à Cultura”, revela o cavaquinhista, Dudu Braga. O repertório é regado a músicas dançantes. “O nosso show é mesclado de chorinho, maxixe, uma parte instrumental e outra com sambas cantados. Fazemos um apanhado, desde os anos 40, com o surgimento do samba, com Pixinguinha, Cartola, até o estilo de hoje, como o samba tradicional de Zeca Pagodinho”, finaliza. Informações: (31) 9271.2764
ELES DETONAM
Com a proposta de fazer releituras de grandes clássicos e lançar o trabalho autoral, a banda de heavy metal Dynamite Stars surgiu em meados de 2009. Os sortudos tiveram a honra de se apresentar para alguns integrantes da banda Cachorro Grande, no show que fizeram no Portas da Percepção, no dia 17 de maio. “Esperamos o pessoal da Cachorro Grande chegar para começarmos o show. O Beto, vocalista, mandou uma energia superpositiva para a gente detonar no palco. Foi mais do que especial”, revela o vocalista da Dynamite Stars, César Felipe. A banda já se apresentou em algumas cidades mineiras, como Betim, Florestal, Contagem e Juatuba, e neste ano prepara está preparando o seu álbum enraizado nas influências de grandes bandas da década de 80. Informações: (31) 8503.0200 ou (31) 9106.0004.
Jack Pereira (baixo), Matheus Trombetta (bateria), Guill Presswell (guitarra e vocal), César Felipe (vocal) e Ademir Santos (guitarra e vocal)