O mais caro do Brasil

Ferrari F12 Berlinetta

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Criado em 10 de Outubro de 2013 Veículos
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Superesportivo da marca italiana, o F12 Berlinetta, apesar de encher os olhos de qualquer um, é um sonho quase impossível para muitos
 
Viviane Rocha
O mais novo desejo dos apreciadores da escuderia Ferrari, a Ferrari F12 Berlinetta, foi apresentada ao público brasileiro em abril. Desde o seu lançamento mundial, o superesportivo vem conquistando os alucinados por supermáquinas e também os prêmios mais cobiçados da imprensa especializada em todo o mundo. Com tantas qualificações, o modelo carrega, com muito merecimento, o título de o carro mais caro do Brasil, custando a bagatela de R$ 2,9 milhões.
 
A F12 Berlinetta é equipada com a nova geração de motores V12, sendo a segunda mais rápida Ferrari de produção em série de todos os tempos. No quesito, o modelo só perde para a La Ferrari. O tanque de combustível tem capacidade de 92 litros. O seu motor é o novo V12, que permite ao veículo atingir uma potência de 740 cavalos. A aceleração de 0 a 100 km/h é de apenas 3,1 segundos e é possível atingir 200 km/h em apenas 8,5 segundos.
 
O mais impressionante é que, com tanta potência, as emissões de poluentes caíram em 30%. Uma marca louvável, que só foi possível ser alcançada após um amplo estudo em todos os sistemas veiculares – motor, aerodinâmica, pneus, freios, entre outros. A F12 Berlinetta representa o toque final para as novas famílias de motores 8 e 12 cilindros, cuja renovação começou com a Ferrari Califórnia.
 
Evolução e potência
O novo motor V12 inclui um transeixo de última geração e utiliza componentes e sistemas de controle que são o estado da arte da engenharia. A aerodinâmica da F12 Berlinetta foi cuidadosamente elaborada, assim como o design inovador do carro, que redefine as linhas clássicas da marca Ferrari.
 
O chassi e a carroceria são completamente novos, com 12 ligas de alumínio diferentes, algumas utilizadas pela primeira vez em um automóvel. Além disso, novas tecnologias foram aplicadas à linha de montagem. Tudo para manter o baixo peso do carro em apenas 1.525 kg.
 
O novo motor tem injeção direta 6.262 cm³ e duas bancadas de seis cilindros cada uma, com ângulo de 65 graus. Rende 740 cv a 8.250 rpm, com potência específica de 118 cv/litro e rotação máxima de 8.700 rpm – recordes para esse tipo de motor. As retomadas e arrancadas são garantidas pelo torque abundante de 690 Nm, 80% disponíveis já aos 2.500 rpm. Os freios são de cerâmica e de última geração, com moderno sistema de controle eletromagnético da suspensão e sistemas de gerenciamento eletrônico do motor e de segurança. Tudo isso está integrado em uma única central eletrônica de alto desempenho.
 
Fotos: Divulgação
 
Inovação aerodinâmica
Entre as novidades aerodinâmicas, a mais impactante é o Aero Bridge: a tampa do motor foi desenhada para aumentar a aderência ao solo. Outra é o Active Brake Cooling, sistema que abre dutos de ar para refrigerar os freios, mas somente em regime de utilização severa, para não prejudicar o arrasto aerodinâmico.
 
O resultado dessas intervenções é que a F12 Berlinetta tem a melhor aerodinâmica da história da Ferrari (valor de 1,2, o dobro da 599 GTB Fiorano), com downforce de 123 kg a 200 km/h e Cx de apenas 0,299.
 
Design
O resultado da colaboração do Centro de Estilo da Ferrari e do estúdio Pininfarina é um superesportivo de proporções harmoniosas e bem balanceadas. A traseira é caracterizada por uma reinterpretação moderna do conceito Kamm tail – inclinada e com um corte abrupto, para melhorar a aerodinâmica. O carro integra dois vincos que nascem no difusor de ar traseiro, formando um elegante desenho em “T”, que incorpora lanternas redondas de LEDs. A luz de neblina traseira foi inspirada na que é usada pelos carros da F-1.
 
A cabine da F12 Berlinetta também é nova. Tem design moderno, acesso fácil aos comandos e acabamento de alto nível, com detalhes feitos manualmente. O espaço foi otimizado para que o usuário tenha conforto e ainda encontre espaço atrás dos bancos, que, por sua vez, têm fácil acesso graças à ampla abertura da tampa traseira. O painel, também novo, possui fibra de carbono e difusores de ar em liga leve.




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