O talento e a simpatia de Fred e Geraldinho

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Criado em 06 de Setembro de 2012 Música
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Com pouco mais de dois anos de carreira, a dupla já conquistou o público de grandes casas de shows de Minas Gerais. Canções como “Clareou” e “Esperando para Te Amar” já fazem a cabeça da galera. Saiba um pouco mais da vida e do dia a dia desses meninos, que esbanjam alegria.
 
Por trás do bom humor e da alegria que esbanja, a dupla Fred e Geraldinho atesta, pelo sucesso conquistado com pouco mais de dois anos e meio de formação, que veio para ficar. Atualmente, eles realizam uma média de 12 shows por mês. Em um ano, são quase 140. Num bate-papo descontraído com a equipe de reportagem da Mais, eles revelam nuances da carreira, curiosidades e até alguns de seus segredos íntimos. 
 
Nascido em uma família em que a música é o principal meio de trabalho, Geraldinho conta que, desde criança, gostava de tocar com seus irmãos. “Minha irmã canta e toca piano. Já meu irmão e eu sempre sonhamos em formar uma dupla sertaneja. A gente ia para as festinhas de amigos e, sem muita pretensão, nós fazíamos pequenos shows”. Ele diz que conheceu Fred através das redes sociais. “Tínhamos amigos em comum. Tudo mundo dizia que, como eu queria formar uma dupla, tinha que conhecer o Fred, pois ele seria uma ótima pessoa para uma parceria musical”, revela Geraldinho. “Foi amor à primeira vista”, assim define Fred o primeiro encontro dos amigos. “Em 2008, fui fazer um numa casa de shows em Betim. Avisei ao Geraldinho que estaria lá, e ele foi me ver cantar”. Num certo dia, durante uma conversa pela internet, lembra Geraldinho, Fred perguntou o que ele estava fazendo. “Estou ouvindo uma música de Zezé di Camargo e Luciano”, foi a resposta de Geraldinho, sem saber, porém, que essa era a dupla preferida de Fred. “Pedi que ele sugerisse alguém com quem eu pudesse formar uma dupla, já que eu havia desfeito minha última parceria e queria continuar a tocar. Foi então que surgiu nossa vontade de trabalhar
juntos”, conta Fred. 
 
“Minha família incentivou muito. Inclusive, meu avô, o Lapinha, já teve uma dupla sertaneja. Mas eles sempre me avisaram: o fato de nossa família trabalhar com música tornaria a cobrança sobre nós ainda maior”, pondera Geraldinho. E com Fred as coisas não foram diferentes. “Minha família também sempre gostou do sertanejo. Meu pai tem um violão, e sempre tocávamos juntos. Sou apaixonado pelo ritmo e resolvi fazer do amor pela música uma profissão”.
 
O primeiro show dos músicos juntos foi um sucesso de público. “A casa estava lotada. Centenas de pessoas aguardavam a gente subir ao palco. Tínhamos apenas poucos dias de formação. Confesso que, para mim, as coisas não foram fáceis. Na época em que a dupla surgiu, eu também passava por um problema pessoal. Minha cabeça estava muito conturbada. Fora a insegurança e a timidez. O Fred tem muito mais desenvoltura”, revela Geraldinho. Para Fred, o fato de ambos terem muitos contatos foi primordial para o início da carreira. “No primeiro ano da dupla,fizemos 80 apresentações. Nossas amizades, eu, em Belo Horizonte, e Geraldinho, em Betim, ajudaram a dupla a ter as portas abertas”, salienta.
 
 
Relação com as fãs 
Fred enfatiza que a dupla sempre buscou ter uma relação próxima e carinhosa com as fãs. “O amor delas é gratuito e espontâneo”, ressalta o músico ao contar que a dupla já tem um fã-clube. “Elas ajudam a divulgar nosso trabalho e nos defendem das críticas. Dias atrás, fiquei muito emocionado com a atitude de uma delas. Depois de um show, ela se aproximou
de mim e pediu para que eu guardasse com carinho um anel dela. Isso me marcou. Percebi que ela era uma pessoa simples e que aquele objeto significava muito para ela. Guardei o anel com muita ternura”. Também para Geraldinho, é uma relação que não tem preço. “É muito gratificante quando vamos tocar a quilômetros de distância e vemos rostinhos conhecidos, que nos acompanham em todas as apresentações”.
 
Estilo
Vaidosos, eles contam que já passaram por alguns constrangimentos por causa do estilo de vestir. “Uma vez, fomos tocar com a mesma roupa. Queria me enforcar em um pé de alface”, brinca, sorridente, Geraldinho ao ressaltar que, desde então, além de levar duas camisas, sempre liga para o amigo antes dos shows para saber com que roupa ele vai.
 
Cada um tem um estilo próprio de se vestir. “Não seguimos duplas que já existem. Geraldinho gosta de camisas xadrez e de botão. Já eu, ultimamente, tenho optado por blusas com cores mais neutras”, revela Fred.
 
Curiosidades
As coisas foram fáceis para esses meninos. Eles contam que, “no início, o cachê de alguns shows não dava para pagar nem as despesas”. “Aceitávamos mesmo pela divulgação. Certa vez, fazia 7ºC, e tocamos em uma festa junina para três pessoas”, recorda-se Geraldinho.
 
Sem graça, Fred deixa passar que, recentemente, foi literalmente atacado por uma fã. “Ela me apertou muito forte. Não sabia para onde olhar. Como não dava para fazer nada, tentei me afastar do palco e fingi que nada aconteceu”, conta Fred, aos risos.
 
Para Geraldinho, assédio é comum. “Tenho mais vergonha. Fred sabe flertar mais. “Mas quem sofre com essa nossa vida de artista são as namoradas. Fred já perdeu um relacionamento de quatro anos por conta da música. Sempre digo que temos que valorizar muito quem está ao nosso lado. Não é fácil”, confessa o músico, revelando que ambos estão em relacionamentos sérios.
 
Mesmo com a vida badalada, eles gostam mesmo é de tranquilidade. “Gosto de ir para a roça, pescar e ficar no meio do mato”, diz Geraldinho. Já Fred tem como hobby o futebol. “Sempre quando posso, visto minha camisa do Atlético e vou ao Independência ver o jogo do Galo”.
 
Futuro 
Após o primeiro CD da carreira, “Clareou”, a dupla espera lançar, até o fim deste ano, no Caipirão do Lapinha, o segundo álbum. “Estamos gravando nosso mais novo trabalho no estúdio do produtor Ivan Miyazato, em São Paulo. Ele é fera e já trabalhou com grandes nomes, como Luan Santana e Jorge e Mateus”, conta Geraldinho.

 




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