Para todos os gostos
Novos sabores de BH e região
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Criado em 22 de Junho de 2015
Paladar
Aos amantes de boas carnes, aos apreciadores de vinhos de qualidade e aos degustadores de sorvetes diferenciados, apresentamos estabelecimentos recém-inaugurados em BH e na região metropolitana que prometem conquistar o paladar dos clientes mais exigentes
Lisley Alvarenga
Um pedaço da Itália em BH
Foi durante uma viagem feita à Itália que o casal Laiza Machado e Alexandro Luchesi teve a grande ideia de abrir em Belo Horizonte um
estabelecimento com sorvetes feitos à moda italiana. “Percebemos que os gelatos eram consumidos o tempo todo, principalmente
no frio. A cada dia de viagem e a cada local diferente que íamos, eram mais e mais gelaterias, sempre cheias”, conta a empresária.
Inaugurada em fevereiro deste ano, na Savassi, a Lullo Gelato, ao que tudo indica, chegou para ocupar um lugar de destaque entre as melhores sorveterias da capital. Além de importarem o maquinário, eles fizeram questão de conservar o principal segredo da terra dos carcamanos: preparar o verdadeiro gelato com ingredientes 100% artesanais, sem corantes, aromatizantes e gordura trans. “Analisando-se a consistência de um gelato e de um sorvete, percebe-se que o primeiro é mais cremoso e que o outro é congelado. Além de terem cerca de 60% a menos de açúcar, eles possuem ainda 40% a menos de gordura do que um sorvete normal, matéria-prima e bases italianas, chocolates de origem africana e processados na Bélgica, e frutas frescas”. Diariamente, são produzidos pelo menos 25 sabores dessas delícias. Não vá embora sem experimentar o pistacchio, feito com pistache de bronte, a nocciola, à base de avelã, ou o cioccolato neríssimo, com 100% de cacau e 95% de água. Com até três sabores, o copinho pequeno custa R$ 10. Já o médio e o grande, também com três opções de sabor, saem a R$ 13 e a R$ 15, respectivamente, além das embalagens para viagem. Todos são
servidos em uma casquinha, fabricada na hora, e o cliente pode recheá-la com chocolate belga.
Serviço: Lullo Gelato. Rua Antônio de Albuquerque, 617, Savassi, BH.
Telefone: (31) 3656.0625.
Aberto de sexta-feira a sábado, das 11h às 23h, e, de domingo a quinta-feira, inclusive em feriados das 11h30 às 22h.
Nobre e diferenciado
Sofisticado e aconchegante, o Empório Ponto Bom, aberto recentemente, na antiga rodovia MG-050, em Betim, na região metropolitana
de Belo Horizonte, possui um atendimento bastante familiar. São as primas Kelsia e Rebeca Bathemarque, formadas em nutrição
e engenharia de alimentos, respectivamente, que comandam tudo por ali, desde as compras dos produtos e o preparo dos alimentos até
o atendimento aos clientes, que, apesar do pouco tempo de funcionamento do local, já chegam a uma média de 500 pessoas por mês.
Em meio à decoração rústica, com gôndolas feitas de carretéis e um deck aconchegante, quem passa pelo estabelecimento encontra
uma seleção de produtos nobres e diferenciados. Carnes refrigeradas a vácuo e com cortes selecionados, produtos para churrasco em geral, queijos especiais, cervejas artesanais, rosquinhas de leite e biscoitos de polvilho são alguns dos itens. Para quem quer
matar a fome, a casa possui um serviço de lanchonete, com os mais saborosos produtos. Empadas de frango e de palmito (R$ 3,50),
pastéis portugueses de carne (R$ 3,50), salgados (R$ 4) e sucos naturais são algumas das delícias servidas. Mas é o tradicional
pão de queijo com linguiça o carro-chefe. Produzido na própria loja, com matérias primas de qualidade e muito sabor, o petisco é vendido a R$ 6. Para beber, os apaixonados por cerveja podem degustar as artesanais da Backer (entre R$ 9 e R$ 12), estupidamente
geladas e acompanhadas, é claro, de porções variadas, como filé com fritas (R$ 35) e mandioquinha frita (R$ 15), que servem até
quatro pessoas.
Serviço: Empório Ponto Bom. Rodovia Raimundo Gabriel de Rezende, s/n°, bairro Brodoski, Betim (dentro do posto Ipiranga). Telefone: (031) 3511.6512.
Aberto de segunda a sábado, das 8h às 18h, e, aos domingos, das 8h às 13h (podendo ficar até mais tarde).
Tomando vinho, mas sem ser esnobe
Quando o friozinho resolve dar o ar da graça, como nesta época do ano, muitos frequentadores de bares desanimam de tomar chope ou cerveja. Com as temperaturas mais baixas, os vinhos são uma boa pedida. Contudo, encontrar endereços dedicados a eles, mas em ambientes descontraídos e com preços mais acessíveis, até então era uma tarefa um pouco árdua em Belo Horizonte e na região metropolitana. Porém, agora, não é mais. Isso porque, desde março deste ano, a capital mineira, mais precisamente, a região da Savassi, passou a contar com um recanto onde é possível apreciá-los, ou melhor, harmonizá-los com petiscos bastante saborosos. No Cabernet Butiquim, estabelecimento cujo público-alvo são homens e mulheres com mais de 25 anos, os apreciadores dessa bebida têm à disposição aproximadamente 30 rótulos de vinhos de países como Chile, Argentina, Estados Unidos, Itália, França e Portugal, com preços que variam entre R$ 40 e R$ 100. À frente da casa estão os irmãos Maria Cláudia Teixeira e Pablo Teixeira. Ele, além de empresário, é sommelier há oito anos. “O vinho faz parte da vida do homem há séculos e, no Brasil, sempre foi guardado para a
elite. Porém, observamos que, nos últimos anos, houve uma grande mudança no comportamento de consumo de produtos melhores, e o vinho, cada vez mais, faz parte da vida do brasileiro. Resolvemos, então, propor algo diferente, mais informal e acessível”, conta a administradora. Com essa premissa, os irmãos estão conseguindo quebrar o paradigma do vinho para poucos. Em um ambiente descontraído e com uma decoração que privilegia a exposição das garrafas de vinhos, com nichos que as apresentam como uma
loja, onde o cliente pode fazer a sua escolha, o bar não trabalha com pessoas engravatadas e tem discurso leve, sem tanto apelo técnico. Na casa, o cliente se depara ainda com um balcão refrigerado, onde ficam os pratos frios, como marinados, salumeria e queijo, com um aspecto de mercearia. Outra coisa que chama muita atenção é a seleção musical, feita com muito cuidado pelos proprietários e que compõe o ambiente.